quarta-feira, 24 de setembro de 2008

2º Encontro de Formação Continuada: Programa Além das Letras/2008
Local: Fiesc
Público-alvo: coordenadores da RME
Data: 24/09/2008
formadoras: Eliziane Elzilene

Objetivos do encontro:

Refletir sobre o percurso pessoal dos professores como leitores.
Refletir sobre o resultado da avaliação de Entrada
Discutir questões relativas à organização de situações de leitura no trabalho com as escolas, ressaltando a diferença dos procedimentos didáticos conforme concepção de leitura que se quer desenvolver com os alunos.

O que é ler ?

É descobrir, reconstruir, reconhecer, significados, sentidos e os contextos de produção.
Ler é compartilhar sentidos coletivos e individuais
Ler é recuperar, contrapor os sentidos dos textos aos dos seus leitores, deste modo, ler tem uma definição diferente porque pressupõe escutar o sujeito que leu como ser ativo e reconstrutor de sentido.

Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para compreendê-la melhor, é se distanciar do texto e assumir uma postura crítica frente ao que se diz e ao que se quer dizer, é tirar carta de cidadania no mundo da cultura escrita.
Delia Lerner



DIREITOS IMPRESCRITÍVEIS DO LEITOR

1. O direito de não ler.
2. O direito de pular páginas.
3. O direito de não terminar um livro.
4. O direito de reler.
5. O direito de ler qualquer coisa.
6. O direito ao bovarismo
(doença textualmente transmissível).
7. O direito de ler em qualquer lugar.
8. O direito de ler uma frase aqui e outra ali.
9. O direito de ler em voz alta.
10.O direito de se calar
Pennac, Daniel. Como um romance. Editora Rocco, 1998.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

ANÁLISE LINGÜÍSTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM NOVO OLHAR

Eliziane de Paula Silveira Barbosa (Semec/UFT) Colinas do Tocantins, elizianedepaula@hotmail.com; Elisângela Teixeira Silva (EM PEDRO Ludovico Teixeira/UFT), Colinas do Tocantins, elis.angela.teixeira@hotmail.com

1-Introdução



Apresentaremos aqui uma proposta de trabalho bem-sucedido realizado na 5ª série (6º ano) do EFII-Ensino fundamental II, 35 alunos na sala de aula, no período matutino, na E M José Teodoro, localizada no Bairro São João na Cidade de Colinas do Tocantins. Este trabalho só foi possível através do caminho de reflexões, análises de textos e das (re) leituras da nossa prática que traçamos durante as aulas da disciplina “Reflexões em torno do ensino da gramática” ministrada durante o curso de Especialização em Leitura e Produção Escrita, oferecida mediante um convênio entre Secretaria Municipal de Educação e Cultura e Universidade Federal do Tocantins-UFT.

O ensino de gramática constitui um dos fortes pilares das aulas de Língua Portuguesa, nas últimas décadas, entretanto, vem se firmando um movimento de revisão dessa prática, denominada Análise Lingüística. Muitos professores de Língua Portuguesa ainda têm muitas indagações no que concerne ao ensino da gramática em sala de aula, estes muitas vezes encontram-se em conflitos, pois ora se diz deve ensinar gramática, ora se mensura: “jogue a gramática no lixo”.

Com o intuito de estabelecer uma maior clareza sobre a prática da análise lingüística, o nosso trabalho permea em dois momentos. Primeiro faremos uma abordagem teórica sobre gramática e análise lingüística à luz da fundamentação do Parâmetro Curricular de Lingua Portuguesa-PNCLP e autores que se dedicam a linha de pesquisa da temática e no segundo, expomos a nossa exitosa experiência de atividade em sala de aula, utilizando exercícios do Livro Didático Português: Linguagem (2005) escolhido e adotado pelas professoras do EFII da Rede Municipal de Educação, através do Programa Nacional do Livro Didático-PNLD.



2. Objetivo



Discurtir as teorias subjacentes em torno do ensino da gramática, da análise lingüística e apresentar uma proposta de intervenção de aula de Língua Portuguesa.



3. Material e Métodos



Nossa metodologia caracteriza se em estudo etnográfico e na intervenção pedagógica, a qual perpassou na observação de aula, elaboração do plano de aula, na perspectiva de aplicação de 04 (quatro) aulas práticas na escola mencionada. Coletamos dados como as atividades dos alunos, recortes do exercício do livro didático, anotações e transcrições das falas dos alunos, das professoras pesquisadoras e fotocópias das atividades feitas no caderno dos alunos.


4. Discussão



Foi cunhado por Geraldi (1984) o termo, pela primeira vez, “análise lingüística” surgiu para denominar uma nova perspectiva de reflexão sobre o sistema lingüístico e sobre os usos da língua, com vistas ao tratamento escolar de fenômenos gramaticais textuais e discursivos que propõe o ensino de gramática a partir de produções escritas dos alunos. O autor destaca que, a partir dos textos dos alunos, além dos aspectos ortográficos e sintáticos, o professor deveria considerar também os efeitos de sentido e possibilitar que os alunos compartilhassem suas produções escritas com toda a turma, não tendo apenas o professor como interlocutor.

Na apresentação deste trabalho, há a seguinte colocação: há ou não necessidade de ensinar gramática. “Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é o que, para que e como ensiná-la” (PCNs, 1998: 28) Isso não significa que não é para ensinar fonética, morfologia ou sintaxe, mas que elas devem ser oferecidas à medida que se tornarem necessárias para a reflexão sobre a língua. Como relata o PCN (1998:90)



(...) nas séries iniciais, o que é "proparoxítona", no fim de um processo em que os alunos, sob orientação do professor, analisam e estabelecem regularidades na acentuação de palavras e chegam à regra de que são sempre acentuadas as palavras em que a sílaba tônica é a antepenúltima. Também é possível ensinar concordância sem necessariamente falar em sujeito ou em verbo.



O Parâmetro Curricular Nacional-PCN (Brasil, 1998), sugere como metodologia para o trabalho com os objetos de ensino de Língua Portuguesa, a partir de atividades que envolvam o uso da língua, como produção e compreensão de textos orais e escritos em diferentes gêneros discursivos/ textuais. Seguidas de atividades de reflexão sobre a língua e a linguagem a fim de aprimorar as possibilidades de uso. O tratamento didático proposto pode ser assim sistematizado: USO - REFLEXÃO - USO.

O eixo da reflexão envolve as práticas de análise lingüística. De acordo com os PCNs (1998: 78), esta “não é uma nova denominação para o ensino de gramática”, pois, uma vez que toma o texto como unidade de ensino, além dos aspectos ortográficos e sintáticos a serem considerados, abarca também os aspectos semânticos e pragmáticos que enquadram o texto em determinado gênero discursivo/ textual. Dessa forma, os referenciais assumem uma perspectiva contrária à tradição gramatical, que analisa unidades menores como fonemas, classes de palavras, frases, raramente chega ao texto e reproduz a “clássica metodologia de definição, classificação e exercitação” (PCNs, 1998: 29).

Mediante dos referenciais nacionais, indicamos que o professor trabalhe as atividades epilingüísticas para, por fim, chegar às atividades metalingüísticas, a sugestão é que as atividades que envolvam metalinguagem sejam abordadas no quarto ciclo (8º e 9º anos). Porém sem interesse normativo-prescritivo, com o privilégio de alguns conteúdos pertinentes às especificidades dos gêneros discursivos/ textuais a serem estudados e não de todos os conteúdos tradicionalmente dados por gramáticas normativas. De acordo com o documento Parâmetros Curricular de Língua Portuguesa (1998:28);



A atividade mais importante, pois, é a de criar situações em que os alunos possam operar sobre a própria linguagem (...). É a partir do que os alunos conseguem intuir nesse trabalho epilingüístico, tanto sobre os textos que produzem quanto sobre os textos que lêem, que poderão falar e discutir sobre a linguagem, registrando e organizando essas intuições: uma atividade metalingüística, que envolve a descrição dos aspectos observados por meio da categorização e tratamento sistemático dos diferentes conhecimentos construídos.



Isso torna possível organizar um trabalho didático de análise lingüística. Devemos nos atentar que o termo que aparece com maior freqüência no PCN de 1º a 5º ano do EFI, é denominado em "Análise e reflexão sobre a língua", cujo objetivo principal é melhorar a capacidade de compreensão e expressão dos alunos, em situações de comunicação tanto escrita como oral.

Portanto, mais uma vez, sugerimos que nas turmas priorizem as atividades epilingüísticas e depois de sua exploração partir para atividade de metalingüística, fazendo isso, haverá maior equilíbrio: sem significar abandono das primeiras ou uso exaustivo das segundas, os diversos aspectos do conhecimento lingüístico podem, principalmente no quarto ciclo, merecer tratamento mais aprofundado na direção da construção de novas formas de organizá-lo e representá-lo que impliquem a construção de categorias, intuitivas ou não. (PCNs, 1998: 49).

Mediante a toda discussão, a professora L. da especialização sugeriu que elaborássemos uma situação didática que explorasse atividade de análise lingüística. Então optamos por planejar juntas as aulas, mas somente uma ministrou o conteúdo, a professora pesquisadora E. C. Foi selecionada uma unidade do Livro Didático Português: Linguagem (2006) que inicia com o gênero textual: Tira. A partir do texto elaboramos uma nova atividade com o objetivo de explorar o uso e a função dos artigos definidos e indefinidos no enunciado.

A seguir, os alunos em duplas e a professora fizeram à leitura oral, analisou as características do gênero textual, explorou bastante o sentido do texto, "deu vida a ele", pois o dramatizaram.

Sem mencionar conceito e nomenclatura de palavras a professora E. C. começou a perguntar o porquê, qual era a função do (o) e do (um) nos balões. E eles respondiam fazendo suas hipóteses, umas corretas outros não. Em seguida, a professora classificou os em artigos definidos e indefinidos. Muitos disseram: “ah! Eu já estudei isso o ano passado”.

Posteriormente, foi solicitado que eles conceituassem a definição dos artigos, através de indagações: por que eles achavam que tinha o nome de artigo definido e indefinido mediante o sentido do texto? À medida que eles iam dizendo a professora transcrevia no quadro as respostas. Depois, de vários conceitos de acordo com o entendimento deles, a professora apresentou a definição da gramática normativa, como estava expresso no Livro didático.

Diante da avaliação da aprendizagem da aula, notamos que os alunos compreenderam e logo poderão fazer o uso do artigo em sua produções, entendendo e sabendo empregá-lo corretamente. As próximas aulas continuarão com a produção de texto do gênero textual: Tira, dando ênfase ao emprego dos artigos, exercícios de revisão e refacção dos textos por eles elaborados. Em suma, concebemos que este tipo de trabalho se configura em análise lingüística,



4. Resultados



A pesquisa ainda está em andamento e os dados coletados, as observações nos apontam que este é o percurso. Se quisermos formar alunos com competência discursiva, ou seja, alunos leitores e escritores inseridos numa sociedade letrada, devemos utilizar a prática de análise lingüística.

Enfim, continuaremos as pesquisas para gerar mudanças na prática pedagógica que prevemos que é gradual e repleta de dúvidas, com passos às vezes até lento, mas este nos parece que é o caminho mais seguro de percorrer.



6. Considerações finais



Portanto, ainda que seja expectativa dos PCNs, é uma realidade pouco comum, sobretudo na escola pública, um professor que elabore seu próprio material didático, conceba e trabalhe o ensino de língua materna dentro de uma perspectiva enunciativo/ discursiva e perceba os limites, necessidades e possibilidades de aprendizagem de seus alunos. O mais comum, novamente de acordo com Rojo (2000), é um profissional que estruture seu trabalho a partir do livro didático sem fazer nenhuma modificação. Nesse sentido, mediante da pesquisa apresentada, conclamamos aos professores que possamos refletir, (re)ler e (re)ver a nossa formação inicial, continuada e procurarmos a buscar novos conhecimentos, por meio de aprimoramento de eventos que proporcionam um novo olhar aos nossos procedimentos teóricos- metodológicos, aqui em especial ao ensino de Língua Portuguesa na perspectiva dos eixos de leitura, escrita e análise lingüística..



7. Referência bibliográfica



CEREJA, R. Português: linguagem, 5ª série:Língua Portuguesa. São Paulo: Atual, 2002.

GERALDI, J. W. (1984). “Unidades básicas do ensino de Português”. In GERALDI, J. W. (org.) O texto na sala de aula. Cascavel (PR)/ Campinas (SP): ASSOESTE/ UNICAMP.

____________ (1996). “Ensino de gramática x reflexão sobre a língua”. In: Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado de Letras/ Associação de Leitura do Brasil.

MENDONÇA, M. (2006). “Análise lingüística no ensino médio: um novo olhar, um outro objeto”. In: BUNZEN, C. & MENDONÇA, M. (Orgs.) Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial.

ROJO (2001) “Modelização didática e planejamento: duas práticas esquecidas do professor?”. In: KLEIMAN, A (org) A Formação do Professor: Perspectivas da Lingüística Aplicada. Campinas/SP: Mercado das Letras.

____________ & DOLZ, J. (1997). “Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de ensino”. In: B. SCHNEUWLY, J. DOLZ e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e org. R. Rojo & G. Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

SEF/MEC (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa. Brasília: SEF/MEC.

________ (2004). Guia de livros didáticos 2005 – 5ª a 8ª séries: v. 2: Língua Portuguesa. Brasília: SEF/MEC.

SOARES, M. (2001). “O livro didático como fonte para a história da leitura e da formação do professor-leitor”. In: Marildes Marinho (org.). Ler e navegar: espaços e percursos de leitura. Campinas: ALB: Mercado de Letras.







Programa Além das Letras

O Programa Além das Letras nasceu do sonho da equipe do Instituto Avisa Lá de que é possível alfabetizar crianças de baixa renda para que, ao completarem o Ensino Fundamental, além de saber ler e escrever efetivamente, elas sejam capazes de entender e atribuir novos significados ao que lêem e consigam se comunicar plenamente por meio da escrita. A primeira ação do programa é identificar os municípios que realizam um bom trabalho. Desde 2004 o Além das Letras vêm selecionando e divulgando boas práticas de formação em alfabetização desenvolvidas pelas equipes técnicas das secretarias municipais de educação de cinco regiões do País. Com este grupo de municípios foi criada a Comunidade Além das Letras.
Essa comunidade virtual busca estimular o aperfeiçoamento de educadores, a troca de experiências bem-sucedidas e a construção de conhecimento na área. Isso é feito em parceria com as equipes técnicas dos municípios participantes, por meio do desenvolvimento de projetos de formação continuada para coordenadores pedagógicos e professores. Tais experiências devem contemplar um diagnóstico local e um plano de ação visando melhorias na qualidade das práticas de leitura e de escrita dos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental. O fortalecimento e ampliação das iniciativas locais pretendem influenciar na alfabetização das crianças, garantindo, no âmbito municipal, a utilização de princípios mais eficazes de formação continuada por meio de atuação com os técnicos formadores, coordenadores pedagógicos e professores das redes públicas de educação.

Quem faz a rede

Uma união de diferentes parceiros foi constituída para realizar o Programa Além das Letras: o Instituto Avisa Lá (IAL), responsável técnico e idealizador do Programa; a Fundação Avina, apoiador inicial; o Grupo Gerdau, patrocinador e a IBM, parceira tecnológica. Além disso, o suporte ao planejamento, à gestão, à busca de parceiros e a coordenação tecnológica são de responsabilidade do Instituto Razão Social. A Ashoka, a Undime, a Unesco e o Unicef são parceiros institucionais.
A Comunidade Além das Letras conta com uma equipe constituída por profissionais dos Institutos Avisa Lá e Razão Social.
Aqui em Colinas do Tocantins, são responsáveis pelo programa as professoras Eliziane de Paula e Elzilene, ambas são técnicas da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. O programa iniciou em agosto de 2008 com a perspectiva de tornar as escolas em espaço de leitura permanente.
Programa Além das Letras
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
Sala: Sala Ambiente Oficinas Tecnológicas
Profº Thania Maria F. Aires Dourado

Cursita:Eliziane de Paula Silveira Barbosa


Experiências no uso de recursos de software no computador


Mediante a preocupação com os níveis dos trabalhos dos alunos relativos à confiabilidade das informações, resolvi realizar um projeto contendo atividades para serem realizadas no laboratório de informática com intuito de que os alunos e eu tivéssemos o controle de qualidade das pesquisas, das informações dos sites.
Sendo assim, as aulas foram bastante instigantes e acabamos de confrontar e descobrir que alguns sites não são confiáveis como aparentam ser.
Conteúdo: controle de qualidade – como avaliar sites para pesquisa
PÚBLICO-ALVO: ensino fundamental II
OBJETIVOS
• Conscientizar o aluno sobre a importância da análise dos conteúdos publicados na Internet.
• Apresentar critérios de avaliação de sites.
• Exercitar a aplicação desses critérios aos sites indicados.
• Instrumentalizar o aluno para que ele consiga selecionar e analisar fontes de pesquisa.
RECURSOS NECESSÁRIOS
• Computadores com acesso à Internet; Ficha de avaliação de sites por dupla;
• Ficha de critérios para avaliação de sites por dupla. Veja modelos dessas fichas no final dessa atividade.
SUGESTÕES DE SITES PARA AVALIAR
Portal EducaRede – seção Educalinks
http://www.educarede.org.br/educa/html/index_educalinks.cfm


METODOLOGIA
ANTES
Conhecendo o que os alunos sabem sobre a avaliação de sites
Expôs projeto aos alunos, seus objetivos e estimativa de duração. Em seguida, fiz um levantamento dos conhecimentos prévios da classe sobre a pesquisa na Internet, focando análise de conteúdos e seleção de informações relevantes e confiáveis, e registre essa discussão. Pedi aos alunos que também registrem, individualmente, o que sabem sobre a seleção e análise de sites e salvem em pasta própria.

Sugestão de roteiro para registro:
Você costuma selecionar fontes de pesquisa na Internet?
Como você seleciona um site?
O que você observa para avaliar se o site é bom ou não?
Cite alguns dos aspectos que você analisa em um site.
DURANTE
Como organizar a análise de sites
- Para iniciar esta atividade, conversei com os alunos sobre a importância da seleção e análise crítica das informações na Internet.
- Apresentei a Ficha de critérios para avaliação e comente cada item, de forma dialogada com a classe. Os alunos precisam ter clareza sobre os critérios antes de iniciar a análise.
- Selecionei quatro sites (de um mesmo tema). Registre o tema e os títulos dos sites.
- Dividi a sala em duplas e indiquei o endereço (URL) dos sites ou orientei os alunos a entrarem na seção Educalinks, no tema da atividade e nos sites a serem analisados.
- Sugeri que cada dupla analisasse um site por aula, mas essa estratégia deve ser adequada ao ritmo da sala.
- Seguindo a ficha de critérios para avaliação, a dupla navegou, observou, conversou e analisou os sites sob os diferentes aspectos apresentados.
- Cada dupla preencheu a Ficha de avaliação de acordo com os aspectos analisados e dá sua classificação ao site avaliado.

DEPOIS
Análise coletiva dos sites
Concluída a primeira avaliação, iniciei a comparação das notas que cada dupla de alunos deu aos sites. Pedi para um aluno registrar as notas que cada dupla atribuiu por site.
Com esses dados, é possível fazer a média para cada item dos sites, que vai representar a nota da classe para o site.

AVALIAÇÃO
Retomando registro inicial
Os alunos retomaram seus registros e procederem a uma auto-avaliação, refletindo sobre o que aprenderam com esta atividade. Eles compararam com o que já sabiam e avaliar as aprendizagens desenvolvidas.

Retomando os objetivos
Depois que os alunos retomaram seus registros individuais, ampliei a conversa com a classe e socialize os ganhos que eles apontam, as dúvidas e dificuldades no processo.
Aproveitei para retomar os objetivos e problematizar, observando se eles:
- Conscientizaram-se sobre a importância da análise dos conteúdos publicados na Internet.
- Conhecem e compreendem os critérios de avaliação de sites.
- Conseguem aplicar esses critérios.

DESDOBRAMENTOS DA PROPOSTA
- Essa atividade pode ser feita de diversas formas, individualmente ou em grupo, variando-se o número de sites. A partir da metodologia indicada, o professor pode criar novas situações.
- Dependendo da idade dos alunos, indique a leitura de textos reflexivos sobre pesquisa na Internet.
Dica
É importante o professor analisar os critérios antes da atividade de pesquisa e adequar seu conteúdo e sua linguagem ao ciclo escolar dos alunos.
Critérios para avaliação de websites
1. Autoria/Credibilidade/Citação
Verificar:
Quem é o responsável pelo site? Uma pessoa ou uma instituição?
Qual sua qualificação?
Cita suas fontes?
É um site “.com” (comercial), “.gov” (governamental) ou “.org” (organização nãogovernamental)?

2. Intencionalidade/Viés
Verificar:
Com que objetivo o site teria sido criado? Para informar, vender, promover algo ou alguém, para convencer?
Veicula muita propaganda?
Mistura fatos com opinião?
Omite informações? Parece tendencioso?
3. Conteúdo/Contexto
Verificar:
O site abrange todas as questões relativas ao assunto?
O texto é compreensível, claro?
Está adequado ao nível de escolaridade de sua turma?
Está adequado aos objetivos do projeto que sua sala está desenvolvendo no momento?
Ele oferece informações exclusivas? Tem um conteúdo diferenciado em relação aos outros?
Oferece links interessantes? Dá condições para você ampliar sua pesquisa?
4. Navegabilidade/Design
Verificar:
É um site de fácil navegação?
Os links são facilmente acessados?
As figuras são “pesadas” (ou seja, demoram para aparecer na tela)? Elas são
necessárias ao entendimento da mensagem?
Os títulos são de fácil visualização?
Veicula muita propaganda? Elas atrapalham sua pesquisa? Fazem você se dispersar, perder tempo?
Há erros grosseiros de grafia?
Enfim, o site é agradável?
5. Atualidade/Continuidade
Verificar:
As datas de criação e atualização aparecem com clareza?
Atenção! Alguns sites oferecem partes gratuitas e outras com custos. Isso pode quebrar a continuidade de seu trabalho.
Neste trabalho consegui também desenvolver a sensibilização sobre a “cópia literal” das pesquisas que muitos insistiam em realizar. E, após esta atividade percebi que eles não mais faziam a copilação como antes.
Outra experiência que eu tive foi quando eu realizei outro projeto com o tema: Brinco, logo aprendo – o uso educativo de jogos eletrônicos.
Há muito tempo, o valor do “jogar” e do “brincar” é reconhecido na Educação. O uso de jogos e brincadeiras auxilia na formação global da criança e é uma forma prazerosa de aprender.
Nas últimas décadas, muitos tipos de jogos e brincadeiras foram desenvolvidos para a Internet e fazem enorme sucesso entre crianças e adolescentes. São apresentados nos mais diversos formatos, incluindo jogos de raciocínio e simulações, constituindo-se assim em um universo a ser explorado.
Para as crianças dos primeiros anos do Ensino Fundamental, os jogos podem contribuir para o desenvolvimento da coordenação motora, atenção, levantamento de hipóteses e resolução de problemas, leitura e escrita em múltiplas linguagens, além de promover a vivência de comportamentos cooperativos.

PÚBLICO-ALVO: 1° ano do Ensino Fundamental I
OBJETIVOS
- Adquirir noções básicas do uso do computador: hardware e software.
- Explorar softwares educativos a partir da leitura de ícones.
- Jogar e brincar utilizando softwares e/ou Internet.
- Entender e seguir regras para atingir um objetivo.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Computador conectado à Internet, software KidPix e outros disponíveis na Internet.
PROGRAMAS UTILIZADOS
Navegador de Internet, processador de texto, programa de criação de desenho digital (Paint),
software e outros programas gratuitos (veja no final do texto sugestões de sites com jogos educativos), facilmente encontrados na Internet.
METODOLOGIA
ANTES
Conhecendo o que os alunos já sabem e o que desejam saber a respeito de jogos e brincadeiras
Comentei com os alunos que, nas próximas aulas, eles iriam conhecer uma seleção de jogos e brincadeiras. É interessante pedir a eles que comentem seus hábitos: Gostam de jogar? Como são as regras desses jogos? Quantas pessoas podem jogar ao mesmo tempo? Já jogaram no computador? Costumam fazer desenhos ou pinturas digitais?
DURANTE
Propondo um jeito de aprender mais divertido
- Comentei com os alunos que os jogos e brincadeiras também colaboram para o nosso aprendizado, pois, quando jogamos, temos de seguir regras e ter muita atenção e concentração. Existem jogos no computador e na Internet, além de haver sites especialmente desenvolvidos para crianças, com o objetivo também de ensinar.
- Perguntei se eles sabiam o que é site e se conhecem algum site de jogo através da TV ou de gibis.
-Escrevi no processador de textos as indicações o que as crianças iam sugerindo, utilizando o projetor multimídia para que eles acompanhassem.
- Auxiliei os alunos a abrir o software KidPix, já instalado no computador. Eles exploraram o programa: clicaram nas figuras e montaram cenários; clicaram nas letras e formaram palavras conhecidas; exploraram os sons etc. O KidPix , apesar de possuir vários recursos, é de fácil entendimento.
- Sugiri que montassem um cenário e socializem, oralmente, a história que criaram para os colegas.
Essa é uma etapa importante, pois todos os alunos podem participar igualmente, independentemente do desenvolvimento da sua escrita.
- Depois, permiti que explorassem suas hipóteses de escrita, utilizando as letras móveis do próprio software. Podem criar listas de personagens de histórias conhecidas e trabalhadas em sala de aula.
Outra possibilidade é criar cenários de histórias conhecidas ou de uma determinada parte da história.
- Aproveitei o uso do software para treinar o manuseio do mouse e a coordenação motora, trocando cores e pintando.

Explorando recursos de outros softwares e sites
Completando um cenário: Fazer um desenho no Paint e acrescentar uma figura que já está salva no computador.
Jogo da Forca: Há programas que permitem que o professor coloque as palavras já trabalhadas pelos alunos.
Jogo da Memória: Existem de todos os tipos – animais, higiene, frutas, festa junina, natal, objetos, masculino x feminino, antônimos etc.
Cruzadinhas: É possível encontrá-las em diversos sites, como o da Turma da Mônica.
Quebra-cabeças: Veja opções interessantes no site do Senninha, Duende, Júnior, Smartkids, entre outros.

Dicas para acompanhar a criança
- Deixe a criança livre para pensar, não interfira em demasia.
- Quando ela não souber usar o mouse, coloque sua mão sobre a dela e gentilmente a guie. Ela
sentirá segurança e confiará em você.
- Se ela não se recordar das regras, questione-a e leve-a a inferir as regras do jogo ou brincadeira.
- Não crie competições, conduza o processo se isso ocorrer naturalmente.
- Não diga que ela errou ou perdeu, mas incentive-a a tentar novamente.
- Se possível, participe do jogo ou da brincadeira, mostrando como você faz; o bom exemplo é a
forma mais eficaz de ensinar.
- Incentive as crianças que estão mais adiantadas em determinado jogo ou brincadeira a ajudar os
colegas. Você se surpreenderá como alguns se destacam nesses momentos, e verá como isso os
estimula a se esforçar mais em outras atividades.
- O seu elogio e incentivo são fundamentais, use-os à vontade.
- Ajude-os a se familiarizar com os componentes do computador, tais como mouse e teclado,
deixando-os explorá-los à vontade.
- É importante as crianças não se cansarem do jogo ou brincadeira; antecipe-se, sugerindo outras
opções.
- Quando surgir um jogo novo, explore a oralidade dos alunos, questionando-os sobre as regras a
serem seguidas.
AVALIAÇÃO
Retomando os objetivos
Verificar as seguintes aprendizagens dos alunos:
- uso do mouse e do teclado com desenvoltura;
- acesso à Internet a partir do ícone, e a um site;
- exploração de recursos dos softwares com autonomia;
- compreensão e uso das regras de jogos e brincadeiras.
Retomando o registro inicial
Retomei o registro inicial e pergunte aos alunos o que eles aprenderam jogando e brincando na Internet ou com o software.

DESDOBRAMENTOS DA PROPOSTA

- Os alunos podem fazer uma lista de sites de jogos ou brincadeiras para acessar no laboratório de Informática.
- A partir das atividades de jogos e brincadeiras, podem fazer listas de palavras no processador de textos. Por exemplo, depois do jogo de memória de animais, escrever a lista de animais que apareceram no jogo.
- Fazer desenhos no Paint complementando uma atividade. Por exemplo, fazer desenhos das palavras que apareceram na brincadeira de Forca.
- No programa de desenho, criar seus próprios desenhos para fazer um jogo de Cruzadinha.
- Selecionar desenhos na Internet para completar cenários.
Jogos educativos
Na seção EducaLinks, do Portal EducaRede (www.educarede.org.br), você encontra uma lista de sites
que oferecem jogos educativos.
Veja Sugestão de sites com jogos e brincadeiras
Turma da Mônica - www.monica.com.br
Júnior - www.junior.te.pt
Ecokids - www.ecokids.com.br
Sítio dos miúdos - www.sitiodosmiudos.pt
Smartkids - www.smartkids.com.br
Divertudo - www.divertudo.com.br
Estadinho - www.estadinho.com.br
Site do Senninha - www.senninha.com.br
Duende - www.duende.com.br
Rede Escola - www.redescola.com.br/kids
Trem Encantado - www.tremencantado.hpg.ig.com.br
Iguinho - www.iguinho.com.br
Crianças Uol - http://criancas.uol.com.br/
Guri - www.guri.com
Kidleitura - www.kidleitura.com
Usando a Criatividade

Adaptado por Eliziane de Paula

Acredito que o professor que adota em sua metodologia um instrumento criativo para desenvolver os seus conteúdos estará criando, automaticamente, um agente motivador que fará com que a aprendizagem seja conduzida e encarada como uma meta a ser conquistada na busca do aprendizado.
Anote as seguintes dicas, faça as devidas adaptações à sua realidade e procure colocá-las em prática:
Use jogos educativos e atividades lúdicas em suas aulas.
Aproveite todo o ambiente escolar.
Busque auxílio nos meios de comunicação.
Valorize a opinião dos seus alunos.
Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.
Usando criatividade em sala de aula, o professor desperta maior interesse nos educandos pela aprendizagem. Nós somos capazes! Vamos tentar?
Disponível no site www.profissaomestre.com.br.
Enfrentando a evasão escolar

Por Eliziane de Paula Silveira Barbosa, graduada em Letras, Diretora Pedagógica da Educação Básica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura em Colinas do Tocantins, TO.
Endereço eletrônico: elizianedepaula@hotmail.com

A evasão escolar ainda é um dos problemas que afligem muitas unidades escolares. Entre as conseqüências podemos destacar a marginalização, baixa auto-estima, distorção idade/série, repetência, desemprego, desigualdade social. Os autores integrantes do processo educacional não podem ficar indiferentes a este problema.
São várias e as mais diversas as causas da evasão escolar ou infreqüência do aluno. As principais podemos agrupar da seguinte maneira: Escola não atrativa, autoritária, professores despreparados, ausência de motivação etc; Aluno desinteressado, falta de perspectiva para o futuro, indisciplinado, com problema de saúde, gravidez etc; Pais ou responsáveis não cumprindo o pátrio poder, desinteresse em relação ao destino dos filhos etc; Social: trabalho com incompatibilidade de horário para os estudos, agressão entre os alunos, violência em relação a grupos, gangues etc.
Em geral a evasão escolar se verifica em razão da somatória de vários fatores. O importante é diagnosticar, detectar o problema e buscar as possíveis soluções, com intuito de proporcionar o retorno efetivo do aluno à escola.

Quem é responsável?
Segundo o que estabelece a Constituição (Arts. 205 e 227) e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), são parceiros necessários na educação o Estado, município, família, escola, conselho tutelar, conselho da educação, conselho da criança e do adolescente, diretoria de ensino, secretaria municipal de educação, assistência social e saúde, universidade, ministério público e judiciário. Portanto a educação é um direito cuja responsabilidade não é imposta exclusivamente a um determinado órgão ou instituição. Na verdade, é um direito que tem seu fundamento na ação do estado e do município, mas que é compartilhada por todos, ou seja, pela família, comunidade e sociedade em geral.
Estes parceiros devem atuar de forma harmônica ou num regime de colaboração mútua e recíproca. A intervenção dos órgãos responsáveis há de ser compartilhada, posto que a atuação individual de um órgão ou instituição não garante o sucesso do regresso ou permanência do aluno na escola. Até porque cda órgão tem uma atuação específica. A atuação da escola junto à família é diferente da intervenção do Judiciário ou do Conselho Tutelar. Somadas as formas de intervenção, a reversão do quadro evasivo se mostra mais eficaz.

Uma experiência
No município de Colinas do Tocantins, TO, desde 2003 está sendo realizado um trabalho de resgate do aluno evadido de forma uniformizada e compartilhada. Implantou-se na Rede Municipal de Ensino, em parceria com Secretaria Estadual de Educação, o Programa Evasão Escolar: Nota Zero.
O programa articula serviços e competência envolvendo a secretaria municipal, ministério público estadual, poder judiciário e conselhos dos direitos da criança e do adolescente e tutelar. Cada instituição responde por tarefas claramente determinadas.
A falta de freqüência do aluno é monitorada com prazos, assim distribuídos: três dias para o professor da turma ou líder de classe dar o alerta à direção da ausência do aluno; uma semana para a equipe diretiva, para tomar as providências no âmbito escolar; se o aluno não regressar à escola em uma semana, é direcionado ao Conselho tutelar para aplicar as medidas cabíveis; e uma semana para o Ministério Público exercer suas atribuições.
Esgotadas as providências no âmbito escolar, caberá a Equipe Diretiva encaminhar as fichas do FICAI (Ficha de Aluno Infreqüente), ao Conselho Tutelar e, na sua falta, à autoridade judiciária, resumindo os procedimentos adotados. O Conselho Tutelar, no âmbito de suas atribuições, poderá tomar as medidas pertinentes em relação aos pais ou ao aluno. A ficha é adaptada, constando a identificação do professor informante e da escola onde o aluno estuda. Constam dados identificadores do aluno e um breve relato de sua situação em relação à evasão ou número de faltas, bem como de seu rendimento escolar. Em campos específicos, a ficha identifica as medidas tomadas pela escola quanto às providências para resgatar o aluno evadido e seus resultados.
A nossa experiência está sendo muito exitosa. Os índices de abandono escolar diminuíram visivelmente.E aprendemos que quando o problema da evasão escolar é enfrentado de forma articulada é um trabalho que resulta na garantia da formação intelectual do cidadão e sua inserção na sociedade, e é uma contribuição para uma sociedade mais igualitária.

Questões
1 - A evasão escolar atinge quantos porcento de alunos na sua escola?
2 - O que está sendo feito para resolver o problema e o que mais poderia ser feito?
3 - Por que o combate à evasão é uma “contribuição para uma sociedade mais igualitária”?
Disponível noJornal Mundo Jovem
Edição do mês de agosto de 2007Cx Postal 142990001-970 Porto Alegre RSFone: 0800-515200Fax: (51) 3320-3902Endereço eletrônico: mundojovem@pucrs.brSite: http://www.mundojovem.com.br
CARTILHAS DE ALFABETIZAÇÃO SOB OLHAR DO PROFESSOR

Eliziane de Paula Silveira Barbosa – UFT/SEMEC

Resumo apresentado durante o 16º INPLA_ Intercâmbio de Pesquisa em Linguística Aplicada na PUC de São Paulo e na III Semana de Letras no Campus Universitário de Araguaína /UFT


RESUMO


Mesmo após décadas de pesquisas e discussões, os rumos da alfabetização, principalmente nas escolas públicas, tem sido foco de várias pesquisas e os resultados permanecem preocupantes. Neste trabalho, investigamos as apreciações sobre cartilhas de alfabetização realizadas por professores em contexto de formação profissional, no Município de Colinas do Tocantins. Os enunciados proferidos por professores e diferentes exemplares de cartilhas disponibilizados para escolha, na rede municipal de ensino, são investigados sob a perspectiva dos estudos sobre alfabetização e letramento. As análises preliminares dos dados mostram que os professores preferem as cartilhas que seguem o denominado método silábico, ainda que os textos selecionados nesses manuais sejam úteis apenas para a fixação das famílias silábicas, não havendo, portanto, diversidade de gêneros textuais. Cartilhas com propostas mais inovadoras, fundamentadas nas atuais diretrizes e tendências pedagógicas para a alfabetização, são preteridas pelos professores. Essa opção ainda não satisfaz as necessidades profissionais dos alfabetizadores, que, ao demonstrar insatisfação com o rendimento dos alfabetizandos e com a metodologia de ensino, parecem desejar uma abordagem mista, denominada ‘método eclético’, o que compreenderia a seleção de gêneros textuais dentro da realidade dos discentes e, em particular, o trabalho com vocábulos característicos da Região Norte do país.
Dificuldades Frente à Participação na Construção do PPP
Por Eliziane de Paula Silveira Barbosa
A partir das leituras, reflexões e o levantamento de dados junto as diferentes segmentos da comunidade escolar, concebo que ainda há resistências para elaborar o PPP(Projeto Político-Pedagógico). Diante disso, posso elencar vários fatores dentre eles, menciono os seguintes.
Primeiro fator, alguns profissionais concebem como algo burocrático, um documento que fica “guardado na gaveta, que não tem sentido no decorrer dos trabalhos do ano letivo e o mesmo é consultado poucas vezes.
Segundo, é a dificuldade de entendimento e de acolhimento de diferentes idéias e opiniões. È importante também citar, que o fator tempo é bem significante, pois geralmente as justificativas se resumem pela sua falta, devido às demais atividades que são realizadas.
Terceiro, a falta de proximidades dos pais na escola com isso, prejudica, pois estes não percebem a importância e a função do documento para a escola e diretamente para os seus filhos pelo fato de desconhecer o que propõe a instituição escolar.
Quarto, ainda não há a prática de convidar as associações do bairro, a igreja, enfim, as instituições que podem discutir e contribuir com a educação. Justificando que estes não estão preparados para opinar sobre os rumos que a escola deve tomar.
E, por último destaco que alguns, pouco acreditam que os alunos, o grêmio estudantil possam contribuir nas discussões.
Aponto também vários canais, mecanismos e estratégias que podem ser utilizados para mobilizar a escola para viabilizar a participação dos diferentes segmentos na construção ou revisão do PPP da escola , bem como:
Divulgar por meio de informativos, canais virtuais, rádio, reuniões e demais eventos escolares enfatizando a importância da construção e implementação;
Debates em sala de aula;
Fórum de discussão;
Exposição de faixas e cartazes convidando a comunidade;
Confecção de livreto ou revista sobre o que é e para que seve o PPP, distribuí-los em locais estratégicos no bairro;
Disponibilizar carros volantes para convidar a comunidade;
Publicisar sempre as ações da escola e de que forma todos podem contribuir nas tomada de decisões;
Reconhecer e agradecer todos os segmentos pela participação e realização de atividades ;
Discutir ações que levam a escola a se inserir na vida da comunidade do bairro, através de projetos que possibilitem a aproximação da escola e comunidade;
Incentivar a participação de representantes de pais, alunos, professores, funcionários e os conselhos escolares;
Submeter ao conselho escolar para aprovação ou reprovação da proposta pedagógica.
Aplicabilidade desses mecanismos ajudará a escola a caminhar com objetivos claros, transparente e concretizará os anseios da comunidade educacional e familiar que garante o acesso, a permanência e o padrão de qualidade do ensino. Isso representa a gestão democrática em ação.

Possibilidades Positivas

Para um futuro melhor, cada um deve fazer sua parte. E nós professores somos peças-chave nesse processo de busca. Somos nós que direcionamamos, mostramos oportunidades, apresentamos novidades, fazemos enxergar que, dentro de cada um, existe um grande potencial.
Muitas vezes, a realidade dura das escolas faz os “sonhos” para um futuro melhor irem por água abaixo. Alunos desinteressados; falta de respeito; violência na escola; falta de estrutura, tanto física como profissional; colegas desmotivados; salário baixo... a lista é grande.
Então, o que faz valer a pena educar? Os jovens que precisam de uma chance, que gostam de estudar e, muitas vezes, batalham para isso. A alegria nos olhos de quem passou num concurso concorrido, no vestibular, e finalmente está lá, com o tão sonhado canudo na mão, tendo a certeza de que se não fossem nós professores que passaram por sua vida, talvez não tivessem chegado tão longe.
Também vale a pena ao ver pessoas com seus 40, 50 – ou mais – anos aprendendo a ler e a escrever seu próprio nome, a lista de compras do mercado, o nome do ônibus que pegaram a vida toda...
Vale a pena quando se recebe o carinho do aluno especial (seja qual for sua deficiência) por estar ali com ele, fazendo com que ele sinta-se parte do mundo “normal”.
Vale ao chegar na escola e ter aquele abraço apertado, o desenho feito especialmente para a “tia”, a pessoa mais importante para ele – a professora das séries iniciais que ficam em nossa memória para sempre!
O texto a seguir, de Ralph Marston, foi especialmente escolhido para o dia de hoje – dia dos professores. Para lembrar que sempre vale a pena...
“Existem tantas coisas maravilhosas esperando para serem feitas, e tantos problemas e distrações prendendo-nos. Na ausência de outras opções, temos a tendência de focar nos problemas. Eles sempre dão um jeito de entrar nas nossas vidas, muitas vezes sem nossa participação ativa.
Mas as possibilidades e oportunidades positivas podem ocupar muito mais nosso tempo se escolhermos esse caminho. Tudo que conseguimos na vida é alcançado a despeito de obstáculos, problemas e distrações.
Para cada problema difícil que surge, geralmente aparece também uma possibilidade positiva ainda mais forte. Faça com que seja sua missão pessoal encontrar essas possibilidades e aproveitá-las. A vida é um processo de avanços contínuos. Com toda sua capacidade, você não foi projetado para viver com o freio de mão puxado.
Faça a escolha de avançar. Não importa o que aconteceu no passado ou sua situação atual: o seu potencial continua existindo dentro de você.
Cabe a você escolher, a cada momento, todos os dias, se vai investir no seu potencial e nas possibilidades positivas da sua vida (ou não). Você escolhe.”
Queridos Professores, o nosso muito obrigado pelo empenho e luta para nos ajudarem a sermos pessoas melhores! Viva o nosso Dia!!!!
Com carinho,
Eliziane de Paula
Eliziane de Paula S. Barbosa, Diretora Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura- SEMEC e Professora de Língua Portuguesa no Colégio Albert Einstein . Graduada em Letras e Especilizalista em Gestão Escolar e Leitura e Produção Escrita pela UFT-Universidade Federal do Tocantins
elizianedepaula@hotmail.com
Telefones para contato: (63) 3476- 1145/7022. Celular: (63) 84165019
Endereço: Av. pedro Ludovico Teixeira, 2372 Setor Novo Planalto
Colinas do Tocantins-TO


Planejamento Escolar


O presente texto visa abordar a importância do planejamento escolar e relatar experiência, na perspectiva de reflexão do trabalho docente da Rede Municipal de Educação e Cultura do Município de Colinas do Tocantins- situado na região norte do país, estado do Tocantins.
O Planejamento de Ensino parece no imaginário da maioria das pessoas como o rito que celebra as vésperas do inicio do ano letivo, seja para cumprir uma rotina burocrática exigida da instituição escolar, seja pelo fato de ser uma atividade pedagógica que pode se justificar por si mesma. É preciso esclarecer, porém, que planejamento não é isso. Ao contrário, ele deve ser concebido, assumido e vivenciado no cotidiano da prática social docente, como um processo de reflexão. A esse respeito, há posição de SAVIANI (1987, p. 23) que é bastante esclarecedora.
“a palavra reflexão vem do verbo ‘reflectire’ que significa ‘voltar atrás’ É, pois um (re) pensar, ou seja um pensamento em segundo grau.(...) Refletir é o ato de retomar, reconsiderar os dados disponíveis, revisar e conhecer a realidade e vasculhar numa busca constante de significado” .
Partindo dessas facetas e da reflexão citada a Semec- Secretaria Municipal de Educação e Cultura procurou a partir dos anos letivos de 2005, 2006, 2007 e 2008 romper com essa tradição. Com intuito de criar uma proposta diagnóstica de aprendizagem, assegurou no calendário escolar, da Rede, dois dias, sendo que 01 dia para realizar o Dia Pedagógico e o outro para o Pré- Planejamento como costumamos reportar. Sendo que no primeiro dia professores e equipe diretiva encontram-se para o momento de socialização de atividades afetivas e apontam, refletem as ações do PPP (Planejamento Político Pedagógico), uma vez que entendemos que o planejamento é um processo permanente de ação-reflexão-acão dos projetos de cada unidade escolar. No outro dia, planejam-se aulas para ministrar durante quinze dias letivos. Durante esses dias de aulas, os professores, coordenadores e diretores têm a oportunidade de fazer uma prévia , isto é, diagnosticar a real necessidade de sua clientela, seja no âmbito escolar ou familiar, tais como: fazer sondagens de leitura e escrita com os alunos, procuram detectar o que eles já sabem, o que não sabem e o que precisam aprender, promovem motivação, interesse, momentos de socialização, entrevista e questionários sócio-econômico- cultural aplicados ao aluno e a família, teste da psicogênese da escrita, de acordo com a teoria de Emília Ferreiro, atividades de cálculo e lógicas matemáticas. Estas estratégias estão calcados em Programas de Formação Continuada em Serviço, pois acreditamos que a formação continuada é uma forma também de garantir a valorização do profissional e de estar conhecendo-se a todo instante, em diversas relações, como diz Josso (2004, p:16) “ o formador forma-se através das coisas (saberes, técnicas, culturas, tecnologias) e da sua compreensão crítica”.
Os programas abarcam toda modalidade da educação básica que atendemos. Sendo eles: a Educação Infantil na perspectiva de cuidar e ensinar, Toda Visão no 1º ano do Ensino Fundamental I (alfabetização), a Educação de Jovens e Adultos, o Praler (Programa de apoio à leitura e a escrita), Gestar (Programa de Gerenciamento da Aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática), o Programa Se Liga e Aceleração (distorção idade/série), Dinamizadores (atende professores das disciplinas de Arte, Orientação Sexual, Língua Inglesa, Recreação e ensino religioso) todos imbuídos numa proposta sociointeracionista, de acordo com a visão Vygotsky.
Depois de levantar os dados, os subsídios consistentes referentes aos discentes durante a primeira quinzena de aulas é que se dedicam três dias para fazer o Plano Anual de Ensino, ou seja, primeiro há um retrato das necessidades. Depois só assim, partimos para o levantamento de conteúdos, metas, habilidade/competência, a serem desenvolvidas, cronograma, metodologia, avaliação e fundamentação teórica dentro da proposta da pedagogia de projetos.
Desta forma acreditamos, que os educadores do município cumprem ao elaborar um planejamento com flexibilidade, a exigência da pergunta básica: que perfil de ser humano queremos formar, tendo em vista a realidade dos discentes.
Não queremos mais voltar à prática de o professor somente copiar o plano anterior ou fazer um planejamento do “nada”, Isto é, de partir do pressuposto de que todos os alunos necessitam aprender somente os conteúdos sistemáticos do livro didático, como eixo de ensino, simplesmente para cumprir um padrão, um esforço só para “inglês” ver, pois, desta maneira, o professor, ao entrar em sala de aula, percebe que tudo que foi norteado não faz mais sentido.
Espero que este breve relato de uma experiência bem-sucedida, possa contribuir com muitos educadores no sentido de um repensar sobre as bases de planejamento escolar. Portanto, o planejar deve aprofundar a compreensão sobre metas educativas, fortalecer a qualidade de ensino e promover a reflexão sobre o porquê, para quê, para quem, e como ensinar. Enfim, o Planejamento, nessa perspectiva, é visto, acima de tudo, como uma atitude crítica e consciente. E, sobretudo conhecedora da realidade, diante do seu trabalho docente.
Referenciais Bibliográficas
FUSARI,J.C. O papel do planejamento escolar; subsídios para ação-reflexão. São Paulo, SE?COGESP, 1989.
GANDIM, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo. Loyola, 1983.
JOSSO, Marie-Chistine. Experiências de vida e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2004.
SAVIANI, D. Educação; do senso comum à consciência filosófica. São Paulo. Coord. de Ensino Básico e Normal 1991.

Enfrentando a Evasão Escolar


A evasão escolar ainda é um dos problemas que afligem muitas unidades escolares e esta por sua vez, traz várias conseqüências. Podemos destacar a marginalização, baixo auto-estima, distorção idade/série, repetência, desemprego, desigualdade social e outros que afloram a sociedade. É necessário pensar, uma vez evadidos da escola para onde vão esses alunos, quem são e quais são os papéis dos autores integrantes desse processo educacional.
São várias e as mais diversas as causas da evasão escolar ou infreqüência do aluno. No entanto, levando-se em consideração os fatores determinantes da ocorrência do fenômeno, pode-se classificá-las, agrupando-as, da seguinte maneira: Escola não atrativa, autoritária, professores despreparados, ausência de motivação, etc; Aluno desinteressado, falta de perspectiva para o futuro, indisciplinado, com problema de saúde, gravidez, etc; Pais/responsáveis não cumprimento do pátrio poder, desinteresse em relação ao destino dos filhos, etc; Social trabalho com incompatibilidade de horário para os estudos, agressão entre os alunos, violência em relação a grupos, gangues, etc.
Estas causas são concorrentes e não exclusivas, ou seja, a evasão escolar se verifica em razão da somatória de vários fatores e não necessariamente de um especificamente. O importante é diagnosticar, detectar o problema e buscar as possíveis soluções, com intuito de proporcionar o retorno efetivo do aluno à escola.
Segundo o que estabelece a Constituição (arts. 205 e 227) e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) são parceiros necessários a educação, através de ações desenvolvidas pelo Estado, pelo município, pela família, Escola, Conselho Tutelar, Conselho da Educação, Conselho da Criança e do Adolescente, Diretoria de Ensino, Secretaria Municipal de Educação, Assistência social e Saúde, Universidade, Ministério Público e Judiciário.
Destas normas, constata-se que a educação não é um direito cuja responsabilidade é imposta exclusivamente a um determinado órgão ou instituição. Na verdade, é um direito que tem seu fundamento na ação do estado e do município, mas que é compartilhada por todos, ou seja, pela família, comunidade e sociedade em geral, resultando evidente como afirma Rocha (2000) “educação deixou de ser um tema exclusivo dos trabalhadores da área para ser uma questão de interesse de toda a sociedade”.
Estes parceiros devem atuar de forma harmônica ou num regime de colaboração mútua e recíproca, sendo que, dependendo de cada situação, acabam atuando de forma direta ou indireta, para garantia da educação. Com isso, justificando a necessidade de intervenção dos órgãos responsáveis.
Esta intervenção há de ser compartilhada, posto que a simples atuação de um órgão ou instituição apenas, não garante o sucesso do regresso ou permanência do aluno na escola. A intervenção conjunta é a que melhor atende aos interesses de todos, posto que cada um, dentro da sua especificidade, reúne meios para tentar reverter o quadro de evasão do aluno. Ademais, a atuação da escola junto à família é diferente da intervenção do Judiciário ou do Conselho Tutelar. Somada as formas de intervenção, a reversão do quadro evasivo se mostra mais eficaz.
Segundo estabelece o artigo 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação a carga horária mínima anual, para a educação básica, no nível fundamental e médio, será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver. Estabelece ainda exigência da freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) do total de horas letivas para aprovação.
Assim, a intervenção com sucesso para evitar a ocorrência da evasão escolar ou infreqüência do aluno deve ser realizada quando se constata a ausência, pois esta pode comprometer o ano letivo, ou seja, a intervenção tem que ser preventiva.
No município de Colinas do Tocantins-TO, desde 2003, buscou realizar um trabalho de resgate do aluno evadido de forma uniformizada e compartilhada. Dessa maneira, Implantou na Rede Municipal de Ensino em parceria com Secretaria Estadual de Educação o Programa Evasão Escolar: Nota Zero.
O referido programa articula serviços e competência envolvendo a secretaria municipal, ministério público estadual, poder judiciário e conselhos dos direitos da criança e do adolescente e tutelar, no qual, cada instituição responde por tarefas claramente determinadas, com o propósito de aumentar a freqüência e o rendimento escolar na rede de ensino publico do município contribuindo para reduzir as taxas de abandono, evasão e distorção idade/série.
Esta atuação ocorre em prazo, assim distribuído: três dias para o professor da turma ou líder de classe dar o alerta à direção dá ausência do aluno; uma semana para a equipe diretiva, para tomar as providências no âmbito escolar; se caso o aluno não regressar a escola em uma semana é direcionado ao Conselho tutelar para aplicar as medidas cabíveis; e uma semana para o Ministério Público exercer suas atribuições.
Esgotadas as providências no âmbito escolar, caberá a Equipe Diretiva encaminhar as fichas do FICAI- Ficha de Aluno Infrequente ao Conselho Tutelar e, na sua falta à Autoridade Judiciária, resumindo os procedimentos adotados. O Conselho tutelar, no âmbito de suas atribuições, poderá tomar as medidas pertinentes em relação aos pais ou ao aluno. A referida ficha é adaptada, constando a identificação do professor informante e da escola onde o aluno estuda. Dados identificadores do referido aluno e um breve relato de sua situação em relação à evasão ou número de faltas, bem como de seu rendimento escolar. A seguir, com o preenchimento de campos específicos, identifica as medidas tomadas pela escola quanto às providências para resgatar o aluno evadido e seus resultados, para posterior encaminhamento ao Conselho Tutelar e na sua falta à Autoridade Judiciária.
Diante desta experiência de trabalho, temos conseguido êxito, pois os índices de abandono diminuíram explicitamente. Fica patente a necessidade do comprometimento da Escola, família, comunidade, sociedade em geral e Poder Público. Acreditamos que estes são co-responsáveis pela formação educacional da criança e do adolescente.
Sendo assim, o problema da evasão escolar enfrentado de forma articulada, com vista à redução e ao fortalecimento da comunidade escolar para erradicar a evasão e a repetência do ensino público, garantimos a formação intelectual do cidadão e sua inserção na sociedade, de modo a contribuir para uma sociedade mais igualitária.
BIBLIOGRAFIA
COSTA, Antônio Carlos Gomes. Pedagogia da presença; da solidão ao encontro. Belo Horizonte: Modus Faciendi, 1997.
LOPES, Maurício Antonio Ribeiro. Comentários à Lei de Diretrizes e Bases da educação. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1999.

ROCHA, Simone Mariano. FICAI – Um instrumento de rede de atenção pela inclusão escolar. In: BRANCHER, Leoberto Narciso (organizador). O direito é aprender. Brasília: Fundescola/Projeto Nordeste. 1999.

Eliziane de Paula Silveira Barbosa
Diretora Pedagógica da Educação Básica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Graduada em Letras e Especializanda do Cursos Leitura e Produção Escrita e Gestão Escolar pela UFT-Universidade Federal do Tocantins.
Colinas do Tocantins- TO

Av.: Pedro Ludovico Teixeira, 2372, Bairro Novo Planalto- CEP: 77760-000 Colinas do Tocantins/ TO

Endereço eletrônico:
elizianedepaula@hotmail.com
Este texto foi publicado no Jornal Mundo Jovem, no mês de agosto de 2007.